Estranhamente, na Índia o Dia do Trabalhador não é feriado. Trabalha-se como em qualquer outro dia, um dia após a terceira fase das eleições nacionais.
Não é só na Índia que o Dia do Trabalhador deixou de ser feriado. Pouco me apraz saber que, mesmo em Portugal, larga percentagem da população trabalhadora (especialmente aquela considerada como 'empresária em nome individual', portadora de pequenos comércios) teve que ir laboral. E refiro-me a um país em que, há 35 anos, nesse mesmo dia, ninguém trabalhou, preferindo manifestar-se (como que numa alegoria à sua liberdade conquistada) em pleno coração de Lisboa.
Um blog convidado do PÚBLICO, em parceria com o Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa (IPRI-UNL). Acompanhamento e análise diária da 15ª edição das eleições legislativas indianas - a maior democracia do mundo com 714 milhões de eleitores.
Francisca Gorjão Henriques
Licenciada em Comunicação Social, é jornalista desde 1995. Começou no Público, saiu para uma breve passagem pelo semanário Já e regressou ao jornal, onde desde 1998 integra a secção Internacional. Tem escrito, desde sempre, principalmente sobre a Ásia. Profile
Constantino Xavier
Investigador no Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-UNL), é Mestre em Relações Internacionais pela Universidade J. Nehru. Residiu entre 2004 e 2008 em Nova Deli, onde foi correspondente do Expresso e da Rádio Renascença, e colaborou como assessor na Embaixada de Portugal. Profile
Não é só na Índia que o Dia do Trabalhador deixou de ser feriado. Pouco me apraz saber que, mesmo em Portugal, larga percentagem da população trabalhadora (especialmente aquela considerada como 'empresária em nome individual', portadora de pequenos comércios) teve que ir laboral. E refiro-me a um país em que, há 35 anos, nesse mesmo dia, ninguém trabalhou, preferindo manifestar-se (como que numa alegoria à sua liberdade conquistada) em pleno coração de Lisboa.
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