Estas sondagens sugerem que ambos os partidos serão assim capazes de evitar a crescente fragmentação partidária e negociações de coligação governamental complexas. Ao contrário do que argumentei ontem no Público, num texto da autoria da Francisca Gorjão Henriques:
Congresso e BJP "são partidos com liderança fraca, fragmentados ideologicamente, que sofrem pressões externas [da esquerda, no caso do Congresso, e dos nacionalistas no BJP] e estão ambos em erosão acelerada", resume Constantino Xavier. A formação de partidos regionais, de castas ou linguísticos (há 22 línguas oficiais na Índia) está a aproveitar-se do declínio dos dois partidos nacionais. E de certa forma a sua existência é mais representativa da diversidade indiana. Mas tornam difícil prever o desfecho destas eleições. Fortalecidos nas urnas, terão de ser tidos em conta na hora de formar governo.Mas vamos ao fundamental e mais uma vez convém colocar a Índia em perspectiva: se no nosso Portugalzinho de 10 milhões estas sondagens têm margens de erro consideráveis e falham mais do que acertam, imaginem na Índiazona de 1140 milhões.
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